
Notícias

Construção civil em debate
O 79° Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil, realizado entre os dias 3 e 5 de outubro, reuniu cerca de mil participantes entre engenheiros, arquitetos, empresários e profissionais da construção civil em Brasília para discutir a situação atual e as perspectivas para o setor.
Entre os principais temas, discutiu-se a possibilidade de a construção civil ampliar sua participação no PIB para 10% até 2010. O setor está em uma boa fase e deverá gerar investimentos recordes nos próximos anos. O diretor de Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Otávio Prates, anunciou números que comprovam as perspectivas positivas para o setor.
Prates reforçou que o setor da construção civil deve ampliar a participação no Produto Interno Bruto (PIB) dos atuais 7,3% para algo entre 9% e 10% até 2010. Não há dúvida de que o setor atravessa um momento de grande crescimento, destacou.
Na reunião da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Prates apresentou um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que, segundo ele, revela uma onda de investimentos no setor com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Nos próximos três anos, a construção civil responderá por investimentos de R$ 470 bilhões. Isso representa 44,7% do volume de recursos previstos para os seis setores estudados pelo BNDES, que somam R$ 1,05 trilhão. Boa parte dessa disposição, segundo o diretor do ministério, deve ser atribuída aos investimentos estrangeiros diretos no setor, que devem fechar o ano em US$ 900 milhões, contra US$ 72 milhões em 2006.
Além do PAC, o representante do governo citou a desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 60 itens usados na construção civil como fator que estimulou o crescimento do setor. Apesar de ter aberto mão de R$ 600 milhões com a redução de impostos, o governo aumentou a arrecadação em 0,76%, conforme demonstra um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) citado por Prates.
O levantamento da FGV revelou ainda que a desoneração teve impacto positivo de 0,8% no PIB e de 0,7% na geração de empregos no setor. A redução de impostos, de acordo com o estudo, provocou ainda queda de 0,03% na inflação.
Apesar do desempenho atual, o representante do governo afirmou que o momento é de desafio. Temos de trabalhar com o setor privado para transformar a realidade e fazer a construção civil mudar de patamar no país, destacou. Entre as ações necessárias, ele cita a incorporação de tecnologias que acelerem o andamento das obras e reduzam o desperdício.
Matéria publicada, dia 05 de outubro, no site Comuni Web - Economia Fonte: CBIC
[email protected]


28/02/2025
ELEIÇÕES DO SINDUSCON 2025
25/09/2024
Curso de Perícia Rural
16/07/2024
MISSA DE SÉTIMO DIA - JOBSON MAURILIO,
10/07/2024
NOTA DE PESAR
04/07/2024
AGORA VAI!


