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BOAS PERSPECTIVAS PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SERGIPE
(23/09/2016)
Maior Banco social do Brasil, a Caixa Econômica Federal sempre valorizou o setor da construção civil, com destaque para o segmento de habitação. Para reforçar a parceria já consolidada entre setor e instituição bancária, boas notícias foram apresentadas aos integrantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Sergipe (Sinduscon/SE) e da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Sergipe (Ademi/SE) durante reunião-almoço realizada na última quarta-feira, dia 21 de setembro, no Mercure Delmar Hotel, na Orla da Atalaia, em Aracaju.
Segundo Eduardo Botelho, presidente em exercício do Sinduscon/SE, a reunião foi realizada após um convite da própria Caixa para explanar sobre as boas novas para o setor. “Estamos todos dispostos a ouvir e a contribuir para que possamos estimular o setor a crescer novamente, através de iniciativas de fomento e da disponibilização de recursos para a execução de empreendimentos no Estado”, destacou.
Henrique Côrtes, vice-presidente financeiro da Ademi/SE, que, na ocasião, representou o presidente Mário Nunes, que está em viagem, disse que as informações trazidas pelos representantes da Caixa são um estímulo para que se possa impulsionar o setor da construção civil no Estado. “É uma injeção de ânimo que só vem beneficiar o mercado e, consequentemente, a economia sergipana”, comentou. Na opinião dele, aliás, a Caixa é a instituição que mais incentiva a habitação, na medida em que mostra que possui recursos disponíveis para que empreendimentos sejam concretizados. “Com isso, mostra otimismo e nos convida a acreditar na volta do crescimento do nosso País e do nosso Estado”, arremata Henrique.
A credibilidade mostrada pelos associados das Ademi/SE e do Sinduscon/SE, segundo Marco Antônio Queiroz, superintendente regional da Caixa em Sergipe, só reforça a importância da parceria e a necessidade de que o Banco e as construtoras possam conjuntamente superar as adversidades econômicas pelas quais o setor vem passando nos últimos tempos. “Somente juntos poderemos vencer os desafios impostos pela crise econômica brasileira. Temos um orçamento de R$ 540 milhões para colocar em Sergipe. É, sem dúvida, uma meta desafiadora”, disse.
CENÁRIO DA HABITAÇÃO
Com dados sobre “Perspectivas de mercado e investimentos públicos e privados no setor da construção civil”, elaborado para o Encontro +Negócios +Habitação Caixa, realizado em Brasília, no dia 31 de agosto, Rubens Fülber, gerente da Construção Civil da Caixa, apresentou um panorama do cenário da habitação no Brasil. Destaque para o déficit habitacional, que ultrapassa os 6 milhões de moradias. Dentro desse contexto, 82% da população estão na faixa de renda de 0 a 3 salários mínimos e 9,2%, na de 3 a 5 salários mínimos. Além disso, ele também fez uma projeção da demanda habitacional, apresentando um decréscimo de mais de 7 milhões de domicílios em 2010 para pouco mais de 2,1 milhões de unidades em 2040.
Rubens Fülber também ressaltou a evolução do “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, e a situação do programa neste ano. Até hoje, já foram concluídas 3.384.275 unidades e entregues 2.984.643, dentro do universo de 4.390.187 unidades contratadas, com recursos superiores a R$ 313 milhões. Esses números se referem às Faixas 1, 2 e 3. O gerente da Construção Civil da Caixa comentou, também, sobre a nova modalidade, a Faixa 1,5, e explicou as condições operacionais dela. Também foi apresentada a proposta orçamentária para 2017. Nesse sentido, o Pró Moradia tem R$ 1bilhão; Carta de Crédito Individual, R$ 24 bilhões; Carta de Crédito Associativo, R$ 500 milhões; Apoio à Produção, R$ 24 bilhões e Pró-cotista, R$ 5 bilhões. Já o orçamento para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 2017 ainda está em estudo.
A análise sobre o panorama da habitação no País e a perspectivas de recursos tão vultosos denotam que o futuro no setor da construção civil pode, sim, ser promissor. Mas, claro, é preciso aperfeiçoamentos, especialmente quando se tem grandes desafios pela frente. Em virtude disso, a Caixa tem novos projetos para o segmento de habitação, como aluguel social, revisar legislação, participação da iniciativa privada, gestão da carteira ativa, migração de obras do Faixa 1 analisadas pelos agentes financeiros ainda não iniciadas para a Faixa 1,5, estimular a instalação de fóruns de trabalhos para definir avanços nos programas de habitação de interesse social, entre outros.
E mais: entre as boas notícias para estimular o setor, foi feito o anúncio de um novo produto: o “Cartão Reforma”. Trata-se de um programa de melhoria habitacional que dá subsídio para a aquisição de materiais de construção. As obras são executadas por autogestão. Vale destacar que famílias com renda de até R$ 1.800 não pagam prestações. Para tanto, as parcerias serão feitas com Estados e Municípios, e a atuação é limitada por região – bairros ou loteamentos próximos.
Texto: Laudiceia Fernandez
Fotos: Paula Belém
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