
Notícias

BUROCRACIA É UMA DAS MAIORES VILÃS DA ECONOMIA
17 meses a sete anos de atraso. Este é o tempo médio que um empreendimento da indústria da construção – dependendo do seu grau de eficiência – pode sofrer de demora em seu cronograma devido a entraves provocados pela excessiva burocracia no país. Essa avaliação é o resultado preliminar de um estudo feito CBIC, ABRAINC e o Comitê de Produtividade e Competitividade, realizado pela consultoria Booz & Company. Os primeiros dados desse estudo foram divulgados no primeiro painel no dia 3, no 85º Enic em Fortaleza.
O estudo foi apresentado pelo vice-presidente da Booz & Company, Luiz Vieira. Segundo ele, a burocracia no Brasil é uma das principais vilãs da economia país, reduzindo os investimentos, prejudicando empreendimentos e impulsionando os competidores internacionais. No caso da construção, o estudo avaliou – a partir de entrevistas feitas com empresas de diferentes estados – que um empreendimento com alto grau de eficiência pode atrasar dezessete (17) meses por causa dos gargalos, já em uma obra ineficiente esse atraso pode chegar a sete (07) anos. Isso resulta na perda de tempo, elevação de custos e uma ampliação da insegurança jurídica que pode desacelerar o mercado.
Sobre os impactos gerados pela burocracia na atividade da construção, o estudo da Booz identificou ainda que os gargalos burocráticos estão disseminados ao longo de toda a cadeia produtiva. Além de afetarem os prazos de início, execução e entrega dos empreendimentos, esses entraves trazem impactos diretos e indiretos nos custos e acarretam em elevada insegurança jurídica para o ambiente de negócios.
O painel foi mediado pela jornalista Mara Luquet (Rede Globo e CBN), e contou ainda com as participações do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Simão; do vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal , José Urbando Duarte; do presidente da MRV Engenharia, Rubens Menin; do diretor secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; e do presidente do Grupo Gerdau e do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau.
Segundo Jorge Gerdau, o Brasil precisa perseguir a eficiência como meta maior. Para ele, é preciso lutar para que o país adote uma postura de liderança. “A eficiência de gestão deve ser um projeto do País”, afirmou.
Para acessar a apresentação da BOOZ & COMPANY, acesse: http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/apresentacoes-estudos/principais-barreiras-regulatorias-e-burocraticas-no-desenvolv
Por Carlos Ely Souto de Abreu - 85° ENIC
[email protected]


28/02/2025
ELEIÇÕES DO SINDUSCON 2025
25/09/2024
Curso de Perícia Rural
16/07/2024
MISSA DE SÉTIMO DIA - JOBSON MAURILIO,
10/07/2024
NOTA DE PESAR
04/07/2024
AGORA VAI!


